A hidrovia deixa um rastro e os vestígios do tempo que passou se sobrepõe, pouco a pouco, se amontoam progressivamente. O tempo acumulado cria as camadas. Desta forma, elas compõem o nosso interior. Nossos interiores empilhados constroem as nossas próprias camadas exteriores. Ou seja, o rosto e o corpo são conjuntos de momentos da vida de uma pessoa, que formam o “eu” de hoje.

Assim como nossa pele é formada pelos conjuntos e empilhamento de cada célula, penso que nosso interior e exterior são formados com o acumulo do tempo. Quando os pedaços de tempo se encaixam como quebra-cabeças e esses quebra-cabeças se acumulam em cima de vários pontos externos, na pele, criam curvas como formas de ondas. O tempo passará de novo por entre essas camadas criadas. Ele fluirá para cima, fluirá entre e fluirá para baixo de outras camadas, como a água correndo para qualquer lugar.

Pessoas disseram que a superfície da água reflete a nossa fisionomia e, simbolicamente, a nossa mente. A pessoa que se sobrepõe às linhas da água pode ser o pintor do quadro, você que está observando a pintura ou qualquer pessoa esteja ao seu redor. Ao ver as pinturas, o entendimento delas depende do que você passou e do que você está sentido nesse momento. Apenas a aparência é diferente, talvez essa personagem dentro do quadro pode ser uma personagem que tem um abismo semelhante ao seu, ou mesmo igual, caso você se veja no quadro.

Eu me torno você e você se torna eu. É assim que eu e você nos tornamos NÓS.
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